A companha “M. Fátima” fez-se ontem ao mar da Torreira pela última vez este ano. Marco Silva, proprietário do barco da xávega que trabalha no areal da Torreira, diz que não pode continuar a acumular prejuízos. “Não posso andar sempre a deitar peixe fora”, queixa-se, apontando para os cabazes que os seus homens estão a despejar na rebentação.
“Estamos proibidos de pescar carapau com menos de 15 cm e a captura da sarda está simplesmente interdita”, explica. “As despesas com seguros, pessoal, combustível e manutenção do material mantém-se e tem até aumentado”, observa. Numa altura em que até poderia continuar a trabalhar, neste momento “não me resta outra opção do que suspender a actividade até ao próximo ano”. Se o mar permitir, em Março de 2013 a companha estará de volta.
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