A AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro vai levar a cabo, hoje, a partir das 9.30 horas, o 3.o Forum Empresarial, que vai decorrer no Centro Cultural de Ílhavo, sob o tema “Financiamento e Internacionalização das PME” e deverá reunir cerca de 500 empresários.
À margem e a propósito do encontro, Elisabete Rita, directora-geral da AIDA, defendeu, em entrevista ao DA Economia – publicado na passada terça-feira – que “presentemente, a internacionalização das empresas é a única saída para crise do mercado interno, leia-se mercado europeu”, que aponta como “esgotado”.
A responsável salientou que, deste modo, “o financiamento das PME e a internacionalização, duas questões indissociáveis e imprescindíveis à sobrevivência das empresas, a AIDA considerou ser este o momento de dar destaque à sua discussão”.
Elisabete Rita recorda que o final do próximo ano é coincidente com o final do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), “o que implica, a necessidade, acrescida, de assegurar fontes de auto-financiamento”, frisando ainda que, no tocante à internacionalização, é convicção da AIDA de que “o crescimento económico assenta em empresas exportadoras sólidas, para que recuperem quotas de mercado perdidas e se procurem/conquistem novos mercados”.

Principais mercados
A directora-geral da AIDA destaca que as empresas do distrito de Aveiro, actualmente, “começam a apostar e a olhar para mercados alternativos, designadamente para os países em vias de desenvolvimento e que apresentam perspectivas de forte crescimento”. Concretizando, Elisabete Rita defende que, de uma forma geral, os empresários “têm centralizado os seus interesses em mercados como os PALOP, América Latina e alguns do Norte de África. No mercado dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa têm sido desenvolvidas as ligações com Angola e Cabo Verde, sendo que actualmente Moçambique está a ser muito procurado. Na América Latina, surgem mercados como o Chile, Colômbia, Peru, Panamá. No Norte de África os empresários têm apostado nas relações com Marrocos e na Argélia”, especificou