O PCP de Aveiro, faz a denuncia, "o Hospital Infante D. Pedro vive uma situação de completa ruptura em termos de pessoal médico". De acordo com informações do próprio hospital, referem os comunistas, "na sequência da várias passagens à reforma e de cessação de diversos contratos, o Serviço de Ginecologia/Obstetrícia terá perdido um total de seis médicos, perda esta relativamente à qual a direcção daquela unidade hospitalar alega hoje não ter meios para ultrapassar". Estando proibida de recorrer à bolsa de recrutamento, e tendo já ultrapassado o número de horas extraordinárias legalmente admissíveis, "a impossibilidade de preenchimento da escala de serviço para o mês de Novembro, actualmente em curso, parece ser já uma realidade de facto". Ou seja, durante o mês de Novembro, o Hospital "irá funcionar em alguns períodos com um médico obstetra, e outros sem qualquer obstetra, deixando assim de garantir condições mínimas de funcionamento num dos Distritos mais populosos do pais", sublinham. O PCP considera esta situação "absolutamente lamentável, representando apenas um exemplo das consequências dos cortes cegos que este Governo da Troika procura impor a todos os portugueses. O PCP espera contudo que esta situação possa ser resolvida urgentemente, a bem de todos os utentes do SNS". |