Depois de duas suspensões, o Tribunal de Aveiro agendou para Janeiro próximo o início do julgamento que opõe a Câmara de Aveiro e o Beira-Mar. Uma acção cível em que a autarquia exige o pagamento do complexo das piscinas vendidas ao clube, entretanto alienado a uma sociedade imobiliária. O juiz titular aceitou a suspensão mais recente do processo, em Março, atendendo a que estaria a ser negociado um acordo entre a Câmara e o Beira-Mar. No entanto, o tempo passou e o acerto de contas não foi formalizado. Por isso, a acção colocada há dois anos, em que a edilidade exige, caso não seja feito o pagamento a devolução das piscinas, vai a julgamento, estando já a ser convocadas as testemunhas. O Presidente do município, Élio Maia, interveniente direto no negócio com a então comissão administrativa do Beira-Mar liderada por Mano Nunes, agendou para a Assembleia Municipal um esclarecimento sobre o dossier das piscinas, o que deverá acontecer nas próximas semanas. A Câmara de Aveiro vendeu o terreno em 2009 ao Beira-Mar por 1,2 milhões de euros e, no mesmo dia, o clube revendeu a uma empresa imobiliária, a Nível II, garantindo um encaixe de 2,5 milhões de euros. O clube apenas liquidou 200 mil euros do negócio, já através do actual Presidente, António Regala. |