O apuramento da verdade material, no caso do “street racing”, na A1, está a ser dificultado pela atitude das testemunhas, que, segundo a procuradora do Ministério Público (MP), “estão com problemas de memória”.
Ontem, a representante do MP, Marianela Figueiredo, concluiu que houve “manifesta contradição entre o depoimento prestado pelas testemunhas em sede de inquérito e o prestado hoje [ontem]”, decidindo, assim, instaurar processos-crime a quatro dos cinco homens ouvidos na tarde de ontem.
A postura dos 14 arguidos que compareceram no Tribunal de Estarreja também não facilitou o trabalho dos magistrados. Todos optaram por permanecer em silêncio, não querendo comentar os crimes de que estão a ser acusados: condução perigosa e, num caso, sem habilitação legal.
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