Apostado em inverter a má série de resultados (eliminação da Taça de Aveiro pelo Esmoriz, a que seguiram duas derrotas com Milheiroense, em casa e Águeda, fora), o Gafanha entrou em campo com a finalidade de chegar ao golo o mais rápido possível. Se o conseguisse poderia evitar que estados de alma preconceituosos se instalassem no seio da equipa.
E aos 15 minutos, Luizão ressarciu-se de um falhanço anterior e abriu o activo, após jogada confusa na área do Paivense. Com esta vantagem seria lógico esperar que o Gafanha estabilizasse os índices de confiança para fazer jogo competente e profícuo. Mas essa lógica foi uma “batata” já que o Paivense, em lance aparentemente inofensivo, chegou ao empate por André.
Após três jogos sem vencer, o técnico da Gafanha havia colocado, após a derrota (2-0) em Águeda, frente ao Recreio, na jornada anterior, o lugar à disposição. A decisão final, contudo, foi deixada em “banho-maria” pelo presidente Diniz Gandarinho. Porém, o empate de ontem fez “transbordar a água do copo”, tendo Direcção optado pela rescisão amigável com José Alexandre.
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