Sete arguidos, entre eles, uma mulher, que estiveram a ser julgados no Tribunal de Oliveira de Azeméis, por tráfico de haxixe, foram, ontem, condenados a penas que variam entre os dois e os cinco anos e meio. O arguido que os magistrados castigaram mais severamente irá cumprir a condenação na cadeia, onde já estava detido preventivamente. À excepção deste, o colectivo optou por suspender as penas.
O tribunal deu como provado o essencial da acusação do Ministério Público, depois de, em sede de julgamento, ter ouvido as confissões da maioria dos acusados de tráfico na forma qualificada, com idades compreendidas entre os 18 e 45 anos. Concluiu, ainda, que a droga era vendida a menores e, pelo menos, uma vez, o tráfico processou-se junto a uma escola localizada no centro da cidade.
“Chegou a colocar um quilo de droga nesta cidade e, quem faz isso, tem de ser condenado”, justificou o juiz João Grilo, dirigindo-se à arguida, cuja suspensão da pena atribuída se ficou a dever ao facto de ter mostrado arrependimento. “Tem um filho para criar e percebeu que não era aquele o melhor caminho”, assinalou o juiz-presidente.
Joaquim Teixeira, um dos mais velhos, encontrava-se com pena suspensa aquando da detenção. “Uma pessoa que é condenada uma vez e volta ao mesmo ou não ouviu ou não entendeu”, sublinhou João Grilo.
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