Os deputados do PSD eleitos por Aveiro insistem na “pertinência” de integrar o troço da Linha do Vouga que passa em Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira, Feira e Espinho na futura concessão CP Porto. Numa pergunta ao Ministério da Economia, os parlamentares interrogam a tutela sobre se já decidiu qual o futuro da via ferroviária.
Os deputados aveirenses acreditam na “viabilidade” da ferrovia desde que cumpridos pressupostos como a electrificação, a alteração da bitola de acordo com a da Linha do Norte, o aumento da velocidade média - que implica a correcção de algumas curvaturas - e a criação de parques de estacionamento preferencialmente gratuitos junto às estações.
A convicção dos parlamentares é fundada num estudo encomendado pela Junta Metropolitana do Porto à empresa Trenmo, que aponta para a sustentabilidade da Linha do Vouga “num quadro de disciplina e rigor financeiro, até porque não teria custos para o erário público, pois junta fundos comunitários a capital privado, deixando o risco da exploração para este”.
Os deputados têm vindo a defender que a Linha do Vouga entre Oliveira de Azeméis e Espinho tem um “enorme potencial”, já que passa por grandes aglomerados populacionais e “beneficiou de investimentos recentes”. A sua ligação à Linha do Norte, em Espinho, acompanhada da respectiva electrificação, seria uma “grande mais-valia para as populações, que ganhariam uma ligação mais directa ao Porto num espaço de tempo mais reduzido”.