A Frente Comum Sindical Marítimo-Portuária desmente qualquer cenário de falta de unidade e afirma “determinação inabalável na defesa dos direitos dos trabalhadores do sector Marítimo-Portuário”. Em nota difundida ontem e publicada no site dos estivadores do Porto de Aveiro a Frente Comum diz que continua disponível para negociar com o Governo os problemas dos portos.
Em tempo de greves que estão a paralisar muitas estruturas portuárias, em Portugal, e já com algumas vozes a sugerirem uma posição de força (requisição civil), o Governo admite manter o diálogo como via para chegar a acordo com os sindicatos.
A Frente Comum Sindical Marítimo-Portuária afirma-se pronta para combater “a tentativa de implementação em Portugal de portos de conveniência, assentes na exploração de trabalhadores sem direitos e desqualificados, contrários aos interesses do povo e do país”.
Reage ao que diz ser “estratégias de quem não quer, nem dialogar nem concertar” e promete reagir a “tentativas de chantagem” e a “boatos postos a circular, tendentes a desmembrar ou a enfraquecer esta Frente”. Diz que são abordagens que “a tornam mais forte e coesa”. |