Marília Martins espera uma resposta "mais atempada" das instituições que têm protocolos com a CERCIAV, para evitar constrangimentos financeiros. A Presidente da Cooperativa para a Reabilitação dos Cidadãos Inadaptados de Aveiro, que substituiu Fernando Vieira no último ano de mandato, já afirmou a aposta numa presença dialogante. Os fundos que entidades como a segurança Social, o Instituto do Emprego ou a Câmara de Aveiro colocam na instituição, que acolhe 300 utentes e 60 colaboradores, "são fundamentais para a sobrevivência". Marília Martins admite que qualquer atraso provoca constrangimentos e obriga a instituição e adiantar dinheiro. No horizonte, espera que a Segurança Social disponibilize verbas do Rendimento Social de Inserção. "Já sei que o Director do Centro Distrital de Aveiro terá uma reunião em Lisboa para desbloquear verbas que nos fazem falta, efectuamos o serviço e a Segurança Social não nos disponibiliza verbas protocoladas, a semana passada articulei com a Vereadora da Acção Social na Câmara de Aveiro posições, espero que nos disponibilizem mais verba porque, pagaram-nos há algum tempo, um terço de um montante em divida, espero que agora disponibilizem mais dinheiro que nos faz muita falta", sublinhou, em entrevista à Terra Nova. Marília Martins espera reforçar a aposta na abertura da instituição à comunidade. Diz que o Dia Aberto, realizado há pouco tempo nas instalações na Gafanha da Nazaré, foi um sucesso e que "é um modelo a repetir". A presidente da Direcção da CERCIAV, num mandato que se prolonga por mais um ano depois da substituição de Fernando Vieira, concedeu uma entrevista à Rádio Terra Nova que pode ser ouvida hoje às 19h00. |