Filipe Guerra (PCP) e Manuel Prior (PSD) teceram críticas ao projeto das “passeadeiras”. Os elementos decorativos colocados nas travessias de peões em Aveiro foram considerados elementos perturbadores na segurança rodoviária.
Os deputados estranham a autorização para colocar obras de arte num espaço que deve ser de concentração para quem conduz e para quem atravessa as avenidas. Filipe Guerra, do PCP, diz que o projeto não começou bem na relação com o autor.
“Ainda o projeto não tinha começado já um dos autores se tinha demarcado. As passadeiras estão degradadas, observamos que aquilo foi um processo para um mecenas ter ali publicidade mas a autarquia descurou o perigo que as passadeiras encerram. São escorregadias e parte delas têm conteúdos que convidam à leitura. Acho que qualquer pessoa entende que a passadeira é para passar. Não é para ler conteúdos. É mais um exemplo de projeto falhado”.
Manuel Prior, do PSD, advertiu para as questões de segurança. “É o tal problema de segurança. Não entendo como aquelas passadeiras podem ter aprovação do IMTT, da GNR ou da PSP. As pessoas distraem-se e os automobilistas não vêm bem as passadeiras. Estranho como tiveram a aprovação da entidades”.
A análise ao projeto das “passeadeiras” em foco na última Assembleia Municipal. |