A oposição quis saber, por motivos diferentes, se a maioria PSD-CDS vai ou não candidatar-se ao Programa de Apoio à Economia Local. Élio Maia pareceu abrir a porta, ainda não tinha sido publicado a respetiva portaria.
O deputado do PS, Gonçalo Fonseca, não vê alternativas, quase esgotado que foi o empréstimo de 58 milhões de euros sem acabar com a dívida de curto e médio prazo. “estamos a falar de uma taxa de juro de 2,5% mais 0,15 de spread. Ninguém tem, neste momento, acesso a dinheiro tão barato”.
O bloquista Nelson Peralta alertou para o reverso da medalha. “Se aderirmos haverá impostos mais caros, taxas mais caras, água, saneamento e resíduos mais caros. Em resumo mais austeridade e perdemos o controlo democrático sobre os destinos”.
Os municípios têm de tomar uma decisão sobre o resgate autárquico até ao final da primeira semana de Outubro. Mas o vereador Pedro Ferreira continua a dizer que está ainda em estudo.
“Podemos mas quanto a irmos traremos aqui o assunto se assim o decidirmos fazer. Avaliamos as questões de impostos mas também o fato do município ter encargos com a dívida que ultrapassam os 14 milhões de euros”.
O responsável das finanças garantiu que a Câmara não tem um défice estrutural, que obrigaria a medidas mais graves de reequilíbrio financeiro. |