A Assembleia Municipal de Estarreja autorizou o município a contrair um empréstimo no valor de 1,8 milhões de euros para custear obras em curso que podiam parar por falta de financiamento. “São obras que foram lançadas ainda antes da chegada da ‘troika’, com fundos europeus, e que corriam o risco de parar porque os empreiteiros não conseguem suportar atrasos nos pagamentos”, explicou o presidente da Câmara de Estarreja, José Eduardo Matos (PSD/CDS), citado pela agência Lusa.
Segundo o autarca, o município “tem feito um esforço para responder à necessidade de liquidez dos empreiteiros, alocando recursos próprios para este tipo de obras”.
Com a diminuição das receitas, quer de impostos, quer das transferências do Estado, José Eduardo Matos explicou que a solução passa por conseguir este “empréstimo excepcionado”, que a Assembleia Municipal autorizou na noite de quarta-feira.
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