A sessão ordinária de Setembro da Assembleia Municipal de Aveiro, que arranca esta noite, ficará marcada pela discussão e votação de uma moção de censura ao executivo municipal liderado por Élio Maia. Ainda que esta não seja a primeira moção de censura com que a maioria PSD-CDS/PP se confronta – no anterior mandato, já tinha enfrentado uma do PCP -, há uma singularidade que se evidencia nesta tomada de posição política: o facto de ser apresentada por um partido com experiência de governação.
Foi em Março de 2008 que Élio Maia foi confrontado com a primeira moção de censura, na altura apresentada pelo PCP. Agora, na sessão da Assembleia Municipal que hoje te início, a iniciativa de deixar um sinal ao executivo partiu do PS, partido da oposição que conta com 11 eleitos (o PSD tem 19, o CDS-PP cinco, o BE elegeu dois e o PCP um). A Os socialistas justificam a sua tomada de posição com base na “degradação permanente das infraestruturas e serviços municipais e a delapidação do património municipal, de que são exemplos as águas, transportes e equipamentos públicos”, a “manifesta desconsideração pelo profissionalismo dos funcionários municipais e a generalizada desmotivação no seio da Câmara” ou as “sucessivas entradas, saídas e desautorizações de vereadores da própria maioria”.
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