Hoje a empresa responsável pela obra de 18 milhões de euros que promete revolucionar a Mário Sacramento vai embora. A empreitada parou a meio e não há certezas quanto ao futuro.
Em Junho de 2011 instalaram-se os primeiros contentores mono-blocos para substituir as salas de aulas. Era o início “oficial” das obras de ampliação e reabilitação da Escola Secundária Mário Sacramento, num investimento da empresa Parque Escolar, no âmbito do Plano Nacional de Recuperação do Parque Escolar lançado pelo Governo. Na altura as expectativas eram as mais altas possíveis: o projecto apontava para uma nova escola moderna, funcional e adaptada às suas funções, o desenho era da responsabilidade de uma arquitecta de renome, Inês Lobo, e o orçamento de 18 milhões de euros era suficientemente grande para dar garantias de qualidade a todos os níveis.
As obras começaram a bom ritmo e foi concluída a primeira parte da empreitada: a construção do novo edifício onde estão já a funcionar os Serviços Administrativos, os órgãos de gestão, a Secretaria, Serviços de Apoio aos alunos e, no primeiro andar, as salas de Laboratório, “na minha opinião, a parte mais bem conseguida deste projecto”, defendeu Mário Lavrador ao Diário de Aveiro. Mas, entretanto, o cenário económico do país agudizou-se, as obras da Parque Escolar sofreram um abrandamento forçado e, tal como muitas outras, a obra da Escola Mário Sacramento parou a meio.
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