A juíza Ana Joaquina apresentou-se ontem no tribunal de Anadia como “vítima de graves atos de violência doméstica” por parte do ex-namorado, que atribuiu a problemas “mentais quando estava descompensado”. Um dos principais argumentos da defesa.
“O Cláudio estava doente, nunca duvidei do amor dele pela criança”, disse.
O advogado do Porto foi morto a tiro, pelo pai da antiga companheira, Ferreira da Silva, a 5 de fevereiro de 2011, durante uma visita à única filha , atualmente de cinco anos, em Oliveira do Bairro.
Apesar de se queixar de ter sido “agredida e maltratada”, alegadamente, em sucessivos casos, na maioria não presenciados por terceiros ou apenas pela família materna, Ana Joaquina quis, “abrir um parênteses” no decorrer da inquirição do procurador Fernando Brites para prestar “uma homenagem” ao falecido.
“Antes de estar doente, era boa pessoa, pacata, amiga. Depois deu origem a um Cláudio absolutamente insuportável, nunca imaginei. Não tinha noção do mal que estava a fazer à filha”, referiu a filha do arguido que continuará a depor na próxima semana.
Notícia detalhada em "notíciasdeaveiro" |