Élio Maia não comentou o desafio para a municipalização da MoveAveiro. O autarca disse apenas que o acordo com a Transdev é válido por 2 anos e que essa é uma grande virtude pois permite reequacionar o futuro sem comprometer as próximas gerações. O autarca respondeu a algumas dúvidas garantindo que o acordo vai salvaguardar alguns direitos.
“Quanto ao passe da terceira idade no documento final, como é evidente, a situação está salvaguardada. Quanto aos preços, em Aveiro, foi aqui mostrado, os cidadãos pagam mais pelo transporte que nas outras cidades do país. É exatamente por pagarmos mais do que pagam os outros que temos de tomar medidas. Dois anos depois quem estiver no Município pode anular e voltar ao início ou pode prosseguir fruto da avaliação da faça desta experiência. É uma riqueza do processo. Não nos hipoteca o futuro”.
Manuel António Coimbra, do PSD, considera que o debate sobre a cedência de linhas da Move Aveiro deve assentar na análise dos custos de cada linha, taxas de ocupação dos autocarros e na racionalização da gestão de recursos humanos. O vogal do PSD espera uma discussão mais racional e menos emocional mas também levantou algumas questões sobre o memorando.
“Quantos passageiros transportou, quais os custos que a Move Aveiro teve com essas linhas, quais os custos que tem com as outros, qual a taxa de ocupação e do outro operador uma vez que andam um ao lado do outro. Os trabalhadores nunca são demais. Têm é que ser bem utilizados. Não será razoável que o passe utilizado no município só possa servir umas carreiras e não possa para outras carreiras e se servir para todas as linhas fique mais oneroso aos Município. Parece-me que há margem para alguma negociação”. |