Os dois elementos da GNR de Bustos, que foram chamados ao local após o homicídio, foram coincidentes nas respostas, na penúltima quarta-feira, sobre em que mãos esteve o telemóvel que continha as filmagens da cena do crime: “permaneceu no carro-patrulha até ser entregue à Polícia Judiciária”.
A questão do telemóvel tem sido exaustivamente analisada no julgamento. Segundo a peritagem feita ao aparelho, foram apagados dois ficheiros, e o consultor técnico da defesa deixou em aberto a hipótese de as imagens terem sido manipuladas.
“O telemóvel ficou em nosso poder. A nossa preocupação foi reter o telemóvel que foi colocado no carro-patrulha e depois entregue à PJ. Não me lembro de alguém ter visto o vídeo no momento”, depôs o agente Marco Paulo.
David Gonçalves, também da GNR, confirmou que o telemóvel ficou no interior da viatura policial, até à chegada dos elementos da Polícia Judiciária, mas admitiu que lhe foram mostradas parcialmente as imagens pela pessoa que filmou.
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