O PCP de Ovar espera que os organismos competentes, nomeadamente, a Inspeção-Geral da Administração Local, possa cumprir com uma inspeção a toda a atividade do executivo da Junta de Esmoriz para esclarecer de uma vez questões que são levantadas sobre a gestão da equipa eleita de Rosário Relva.
Segundo o PCP, até ao momento “não há nenhuma acusação formulada por entidade competente” e “a este propósito, não basta, como parece já ter sido feito, o envio de documentos e, depois, ficar tranquilamente à espera. A Assembleia de Freguesia tem a obrigação de exigir aos organismos responsáveis uma intervenção rápida e não descansar, enquanto a mesma não for desencadeada”, revela o PCP em comunicado.
A organização do concelho de Ovar do PCP diz estar a acompanhar “com profunda preocupação” a “crise institucional que se vive na Junta de Freguesia da cidade de Esmoriz”.
O PCP diz, ainda, que “não são de todo compreensíveis as motivações das atitudes das diferentes forças políticas - PS, PSD e Independentes - e individualidades envolvidas, que conduziram à situação atual, da inoperacionalidade do executivo da Junta, dada a situação demissionária de 3 dos seus 5 elementos, o que o deixou sem o quórum legal para funcionar”.
Rosário Relva (na foto), a líder da Junta, perdeu membros da equipa e perdeu a confiança política da concelhia do PS mas mantém-se na liderança do organismo.
O PCP diz que este processo é confuso e recorda que “não se pode ser acusador e juiz ao mesmo tempo” defendendo “o princípio da presunção da inocência deve prevalecer até eventual decisão em contrário da autoridade judicial”. |