No dia em que a AM de Aveiro debate a cedência de algumas linhas da Move Aveiro a um operador privado, o Conselho de Administração da Move Aveiro faz publicar um comunicado no Diário de Aveiro. Uma página em que diz “repor a verdade” face a “inverídicas” notícias.
A administração reafirma que este processo “não é uma concessão e não é uma privatização”. Assume tratar-se da substituição do serviço da empresa municipal pelo do operador privado “em apenas 3 das 8 linhas”.
Diz que em 7 anos de existência a Move Aveiro custou 17 milhões de euros ao erário público e que no futuro, com o apoio do operador privado, o serviço vai “ficar mais barato, mais abrangente”, com um serviço mais eficiente e mais qualificado.
Adianta que não haverá supressão de linhas atualmente prestadas pela Move Aveiro e que os utentes vão ganhar uma “rede mais alargada” com mais kms passando dos atuais 120 kms para 153 kms.
Finalmente, diz que é um acordo válido por 2 anos e que no final poderá ser reavaliado.
Para a administração, o processo tem sido aberto e passa pela Assembleia Municipal sem que seja obrigatório. E às vozes críticas da operação diz que se trata de “interesses do corporativismo sindical instalado”. |