A empresa municipal (EM) GEDAZ – “Gestão de Equipamentos Desportivos de Azeméis” inicia hoje a comemoração do seu terceiro aniversário, ao mesmo tempo que trabalha para provar ao governo que conseguirá cumprir os novos requisitos governamentais que regularão a actividade destas entidades, assim como das fundações.
“Estamos a preparar um plano para demonstrar que temos viabilidade”, sublinhou Pedro Marques, o vereador do desporto no executivo municipal de Oliveira de Azeméis. Segundo referiu, este processo demonstrativo terá de estar concluído “até final do ano”.
O autarca esclareceu que um dos pontos “em análise” – que não o único - tem a ver com a “vertente financeira”, especificamente com o perspectivar de novas fontes de receita. Grosso modo, a câmara oliveirense transfere meio milhão de euros por ano para a EM, de forma a pagar o serviço social desta, que vem substituir as responsabilidades autárquicas em áreas como o fomento desportivo, nomeadamente a realização de eventos, o desporto escolar e as actividades físicas destinadas aos idosos e aos cidadãos portadores de deficiência.
Pedro Marques faz notar que esses cerca de 500 mil euros representam “o orçamento para o desporto de qualquer câmara municipal”.
As novas “regras” governamentais exigem que as empresas municipais garantam receitas que cubram metade das respectivas despesas. O que poderá não ser fácil, uma vez que não podem actuar fora dos limites concelhios, nem ser concorrenciais. Mas o vereador garante que a GEDAZ “actualmente, está dentro desse enquadramento”, ou seja, consegue arrecadar perto de 50 por cento do que gasta em cada ano.
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