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14-09-2012

Aveiro: Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas assinala os 31 anos de vida com um espetáculo no domingo.


O Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas assinala os 31 anos de vida com um espetáculo marcado para este domingo, às 16h00, no ...

O Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas assinala os 31 anos de vida com um espetáculo marcado para este domingo, às 16h00, no Teatro Aveirense. Participam o Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas acompanhado pela Orquestra Ligeira da Banda Velha União Sanjoanense, sob a direção do Maestro Arnaldo Costa. Na segunda parte atua Cristina Maria acompanhada à guitarra portuguesa por Custódio Castelo, Guitarra Clássica, Carlos Garcia e Contrabaixo Carlos Menezes.

O presidente da direção, João Rocha, assume que é um momento especial mas lamenta que nem todos os aveirenses, em particular os autarcas, estejam abertos à participação.

"Com o espetáculo que vamos fazer no domingo, por aquilo que eu estou a ver, vamos perder dinheiro. Agora, damos um espetáculo de alta qualidade e não temos a retribuição, o que me está a desanimar. Eu enviei convites para toda a gente, para todas as Juntas de Freguesia, e até à data tive apenas uma resposta. Também tenho uma, onde fui pessoalmente, que me prometeu lá estar".

O Grupo Cénico das Barrocas celebra 31 anos de vida. O aniversário é um momento para lembrar a importância de criar um museu etnográfico. João Rocha diz que já fez a proposta e espera uma resposta.

"Além do nosso espólio, a Isabel Feio tem um espólio como não há em Aveiro. Ela tem armários cheios. E eu fiz-lhe um pequeno desafio, que é arranjarmos instalações para fazermos o Museu Etnográfico. Ainda estou à espera da resposta a este desafio, que foi lançado há uns meses. Mas há uma coisa que eu já tinha em mente, há dois anos, que era ter um maestro. Alguém que perceba de música, que saiba e oriente. Em simultâneo lembrei-me de duas coisas, que são, uma formação musical dentro do estilo, mas acima de tudo a formação etnográfica. Estas são duas coisas que têm que existir, porque se não existirem isto morre tudo. Desculpem-me, mas as pessoas não têm consciência disso".


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