O executivo municipal de Aveiro vai ser chamado a dar parecer sobre a reorganização administrativa territorial autárquica na reunião desta noite. Élio Maia já disse que tem muitas dúvidas e as maiores reservas pessoais de mexer num modelo coeso que não contribui para o endividamento ou despesas.
Por tudo isto, duvida que o Governo possa alcançar o primeiro objetivo da reforma, que passar por dar maior proximidade entre eleitores e eleitos.
O edil dá o exemplo de Nariz, uma das nove freguesias em risco de agregação. “Penso que é uma injustiça que se fará e que ninguém de Nariz compreenderá. A Junta tem espaço de atendimento e as pessoas andam 100 metros. Não se compreende que as pessoas sejam obrigadas a deslocarem-se 8 kms. Nossa Senhora de Fátima está na mesma situação”.
Para já, localmente, as várias forças partidárias são unânimes em defender as 14 freguesias. As Assembleias Municipais devem concluir o processo de pronúncia até 15 de Outubro.
Em caso de ausência de resposta, a “batata quente” passa para a unidade técnica criada para a reorganização administrativa. |