A ADERAV olha com receio para a nomeação de uma jurista para a direção do Museu de Aveiro. Considera que as mudanças operadas pela Direcção Regional de Cultura do Centro faz lembrar as “célebres mudanças de cadeiras políticas”. Para além dos elogios a Paulo Santos pela forma como congregou esforços e vontades de diversas instituições em Aveiro lamenta a despromoção do Museu de Aveiro para uma tutela regional. A Direcção da Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro questiona a mudança. “Porquê então mudar agora? Mais se estranha ainda que existem directores de museus afectos à DRCC, que foram reconduzidos (caso do Museu José Malhoa nas Caldas da Rainha e Museu Francisco Tavares Proença Júnior em Castelo Branco)”, refere a ADERAV em comunicado depois da reunião desta semana. “Teme-se portanto que o novo fôlego que tinha sido conseguido possa ser interrompido e, no tempo de semear novos conteúdos programáticos e linhas de acção, oportunidades de partilha e comunhão entre o Museu e a sua cidade, o museu e os seus públicos, se percam e não cheguem a ser plenamente concretizados”. |