Esta é, de acordo com o edil, uma “altura em que se sente necessidade de mudar”, devido à situação financeira “muito delicada” da MoveAveiro, que gera uma dívida anual superior a três milhões de euros. “Não há condições para os aveirenses continuarem a suportar esta situação”, sublinha Élio Maia, justificando o aceleramento deste processo com a lei aprovada pela Assembleia da República, no mês passado, que obriga, no caso de Aveiro, à extinção de duas empresas municipais: a EMA e a MoveAveiro. De acordo com o autarca, o Executivo tem seis meses para extinguir estas empresas, após a lei ser promulgada pelo Presidente da República.
A MoveAveiro tem, actualmente, 150 funcionários, apenas 70 dos quais com vínculo à função pública. “A lei diz que, extinta a empresa, os funcionários (os restantes 80, sem vínculo), poderão assinar um contrato com o município com o prazo de seis meses, o que significa que o problema ficaria resolvido, mas apenas aparentemente, pois existiria o perigo real de que, passado meio ano, tivessem que ser despedidos”, sustenta o autarca, concluindo: “Perante este cenário, ou não fazemos nada, ou tentamos minorizar este drama social”.
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