Executivo aprovou a cedência de linhas de autocarros da MoveAveiro a operador privado devido às dificuldades da empresa municipal de transportes. As deliberações em causa passaram com os votos a favor dos elementos da maioria PSD-CDS que também aprovaram a concessão do estacionamento pago à superfície e mercado Manuel Firmino. Dois eleitos socialistas (um vereador esteve ausente) e Ana Vitória Neves, independente, votaram contra.
Estas propostas seguem agora para análise e votação na Assembleia Municipal, que reunirá para o efeito em sessão extraordinária.
Ao abrigo do chamado "Memorando de entendimento" negociado com o grupo Transdev, a autarquia aceita que a empresa municipal de mobilidade suspenda a sua atividade nas atuais linhas que se sobrepõem a linhas e percursos" do operador.
A "análise rigorosa" da rede e dos percursos do operador público e do operador privado evidencia "uma flagrante sobreposição de percursos", o que obriga a uma duplicação de meios técnicos e humanos "com as consequentes ineficiências económicas e ambientais para ambos os operadores, sem que daí resulte qualquer vantagem, pelo contrário. É o que se lê no documento a que a Rádio Terra Nova teve acesso. Com esta e outras medidas, a Câmara deseja alcançar uma redução de quilometragem diária percorrida em mais de 60%, com a consequente baixa de custos diários com combustível na mesma ordem.
Além de parar uma dezena de viaturas, a viabilização dos transportes terrestres da empresa MoveAveiro deverá passar ainda pela redução de custos salariais mensais diretos estimados em 12,5%.
Medidas para reduzir o prejuízo mensal resultante do transporte coletivo rodoviário de passageiros de 135.000 em cerca de 50%. O presidente da Câmara, Élio Maia, dá uma conferência de imprensa, para abordar assuntos relacionados com a MoveAveiro, esta sexta-feira à tarde. |