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10-08-2012

STAL contra entrada de privados nas linhas da Move Aveiro diz que vão acabar ligações diretas.


O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local diz que viu confirmados os seus receios sobre a entrada de privados na ...

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local diz que viu confirmados os seus receios sobre a entrada de privados na exploração de algumas linhas e alguns horários. A informação terá sido confirmada pelo presidente da Câmara de Aveiro. Ao que tudo indica a Transdev poderá vir a operar nalgumas linhas e segundo informação dirigida pela Câmara ao STAL conta com o apoio das Juntas de Freguesia. O dirigente sindical Jaime Ferreira teme pelo emprego dos funcionários da Move Aveiro e pelo fim da empresa.

“Tendo em conta o que o presidente apresentou numa primeira fase há 40 famílias que poderão ficar no desemprego e no futuro mais 40 ou 50 num total de 90 trabalhadores. Essas famílias são utentes e se deixarem de trabalhar na empresa ficam em situação muito difícil. Os trabalhadores que estão em regime de requisição irão manter o posto mas aqueles que são contratados (90 trabalhadores) terão vida difícil. Não há garantia nenhuma”.

Câmara e Sindicato acordaram nova reunião para segunda-feira. Segundo Jaime Ferreira este não é um tema pacífico e promete contestação. Os trabalhadores consideram que a empresa se está a demitir das suas funções e que o futuro serviço não serve os interesses dos utentes.

“Entendo que não serve porque eles não querem assegurar os pontos mais difíceis. Para alguns utentes até poderia seria melhor mas depois como vão fazer ligações que não são diretas. O que é preocupante é que vai haver zonas que não vão ter transporte tão direto como até aqui”.

A crítica e a preocupação dos sindicatos que olham com incerteza para a opção das Juntas. “A Câmara confirmou intenções e diz que falou com os presidentes das juntas. Diz que eles estão de acordo. Estranhamos. É verdade que as juntas devem defender os fregueses mas estão a aceitar que a Câmara deixe de prestar serviço público aos utentes”.


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