O Rossio é o “sítio ideal” para a realização da Feira de Artesanato de Aveiro (FARAV), considera Evaristo Silva, da associação de artesãos A Barrica, envolvida na organização do certame que encerrou domingo. Este ano, o evento foi transferido para a Fonte Nova, escolha que não agradou a todos.
Ontem, o artesão Manuel Moutinho contactou o Diário de Aveiro para lamentar a localização da feira. A Fonte Nova, apesar de um local “muito bonito”, fica fora dos circuitos habitualmente percorridos pelos turistas que visitam a cidade. A quebra nas vendas terá sido “geral”. No seu caso, atingiu os “80 por cento” comparativamente ao ano passado, no Rossio.
Manuel Moutinho estranha, por outro lado, o número de visitantes avançado pela AveiroExpo, empresa municipal organizadora do certame, que apontou para mais de 62 mil pessoas durante os dez dias de actividades.
Evaristo Silva concorda que o Rossio é um local “melhor” do que a Fonte Nova. Na localização escolhida para a edição deste ano notou-se a presença de “alguns turistas”, mas longe da afluência habitual verificada no Rossio, uma das zonas da cidade mais frequentadas por forasteiros.
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