Uma parceria para promover acções culturais, educativas e científicas por universidades e outras instituições portuguesas na República Popular da China vai ser assinada amanhã na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A Universidade de Aveiro (UA) está envolvida no projecto.
De acordo com a Gulbenkian, a parceria envolve ainda o Instituto Camões e várias universidades portuguesas, visando uma colaboração “coordenada e optimizada” para a promoção da língua e da cultura portuguesas na China.
No âmbito do protocolo, os parceiros vão trocar informação regular sobre as actividades que desenvolvem naquele país, em articulação com as universidades e instituições chinesas.
O acordo prevê o reforço e consolidação das acções de cooperação com as universidades chinesas, a realização de cursos e outras actividades formativas dirigidas sobretudo a docentes chineses e a investigação sobre o ensino e aprendizagem do português como língua estrangeira na China.
Outro objectivo é ainda a criação de guias do professor sobre a metodologia de ensino do português naquele país, o apetrechamento bibliográfico de instituições do ensino superior e de investigação na China e a elaboração de um sítio na Internet que apoie as actividades de formação de docentes chineses.
Na assinatura do protocolo estarão os reitores da UA, Manuel Assunção, e das universidades de Lisboa, do Minho e Nova de Lisboa. Também estarão presentes os presidentes do Instituto Politécnico de Leiria e do Instituto Camões. A Fundação Calouste Gulbenkian estará representada pelo presidente, Artur Santos Silva, e por um dos seus administradores, Eduardo Marçal Grilo.
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