Horas antes de Pedro Antunes, no dia 19 de Junho, entrar de caçadeira em riste no stand de automóveis em Carqueijo, Santa Luzia, concelho da Mealhada, e matar Adriano Barata Martins, a sua mãe, Fátima Barata, tentara apresentar queixa contra o homicida na GNR de Cantanhede. Já era, aliás, a segunda vez que o tentava fazer, sem sucesso. Por isso, após a tragédia, apresentou queixa contra aquela força policial e ainda este mês o casal vai prestar depoimento no âmbito do inquérito.
No telemóvel que exibiram ao Diário de Aveiro ainda estão as mensagens ameaçadoras escritas pelo homicida. O agressor pretendia, alegadamente, envolver-se amorosamente com Fátima Barata.
“Vou-te tirar os dois” era uma das mensagens dirigidas à mãe da vítima, dando conta que pretendia matar-lhe o filho e o marido. Dois dias antes, mandou uma mensagem pela qual se percebia que tinha estado, de noite, a rondar a casa onde moravam: “Tão querido, o menino a adormecer de boca aberta a ver a Luciana Abreu e o papá a vir cha-má-lo pra ir pra cama. Não foi desta ainda.?Bem podes agradecer à tua santa”.
É perante estas e outras ameaças (“vou tirar o que tu mais prezas na vida”) que Fátima Barata começa por apresentar queixa, a 13 de Junho, na Polícia Judiciária.
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