Um “marco de viragem na regeneração urbana” é como o presidente da Câmara de Ílhavo, Ribau Esteves, vê o programa RUCHI (Regeneração Urbana do Centro Histórico da Cidade de Ílhavo) que, três anos após o seu arranque, está no último ano de desenvolvimento, apontando-se a sua total conclusão para Outubro (com um atraso de quatro meses quanto ao inicialmente estipulado).
“Tem sido uma boa experiência, que ficará, seguramente, como uma marca importante da regeneração urbana que, no nosso município, não se ficará por aqui”, afiança o autarca, esperando que os 15 milhões de euros investidos no conjunto de obras que integram o RUCHI venham a induzir o investimento privado. Para tal, lança um desafio: “Que, como cidadãos, investidores e comerciantes, sejamos todos responsáveis pela rentabilização destes investimentos”.
Realçando a dimensão do cofinanciamento conseguido por parte dos fundos comunitários – na ordem dos 85 por cento - para fazer face a estes 15 milhões de euros, Ribau Esteves atribui tal “feito” ao acordo estabelecido entre a Associação Nacional dos Municípios Portugueses e o Governo, embora não deixe de ressalvar: “Ainda nos falta receber muito dinheiro”.
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