O PS diz que o estudo da DECO sobre as melhores cidades nacionais para se viver, que atira Aveiro para o 11.º lugar do ranking, é a prova de que as políticas municipais "estão a falhar, retirando qualidade de vida aos cidadãos". Eduardo Feio fez este balanço na última emissão do programa "Canal Central", na Rádio Terra Nova. Diz que a queda nesse índice é um sinal preocupante. "A cidade de Aveiro estava em 2007 em terceiro lugar e passou agora para 11.º lugar, tudo no mandato da maioria PSD-PP, isto significa que o trabalho realizado foi deficitário, o balanço é muito negativo", disse. Os partidos com "assento" na Assembleia Municipal de Aveiro analisaram o semestre político, no programa da Terra Nova. Para Filipe Guerra, do PCP, o balanço é negativo e o sector dos transportes é o espelho dessas dificuldades. "Temos no nosso Concelho um conjunto grave de problemas, os problemas de tesouraria das colectividades locais e por exemplo, os problemas graves sentidos na MoveAveiro, uma empresa central e estruturante em qualquer projecto citadino, está hoje sem nenhuma esperança no futuro, o funcionamento da autarquia, nos últimos meses não melhorou nada, pelo contrário, degradou-se", referiu. Ângela Almeida, do PSD, considera que o executivo conseguiu melhorar as contas e tem obra para mostrar mas, "vive apertado pela Lei dos Compromissos". "Há obras em curso, nomeadamente as Agras do Norte, um projecto onde está eminente o fecho da obra, a Lei dos Compromissos limita os autarcas aveirenses, deixa-os sem margem, mas, existe obra feita, sem megalomanias", sublinhou. Ivar Corceiro, do BE, diz que a política desenvolvida agrava as condições de vida dos cidadãos. "A situação real da Câmara está cada vez pior, a situação financeira é um desastre por causa da política desenvolvida que prejudica os cidadãos, estou a dizer a verdade, todos sentimos na pele os efeitos da política de direita devastadora em Portugal". Diogo Machado, do PP, salienta que a melhoria da rede de transporte público é um dos aspectos a melhorar com o envolvimento dos sectores público e privado. "É possível encontrar soluções que não onerem o município e que possam prestar um bom serviço ao Concelho e às populações, se for preciso envolver privados que se envolvam, a avaliação deve ser feita de forma muito rigorosa, apostamos nisso", disse no programa de debate político, "Canal Central" na Terra Nova. |