A JS de Ílhavo quer acreditar que não foram motivações políticas a ditar a não inclusão da escola secundária de Ílhavo nos órgãos de direção da Comissão Administrativa Provisória que vai fazer a gestão ao longo do próximo ano mas admite tratar-se de um processo sem transparência.
Depois do afastamento do processo de Manuel Sousa, presidente do conselho executivo da escola que preparava uma lista para se candidatar, a JS emitiu um comunicado em que considera este processo “um mau início do processo de transição que pode perturbar o processo de transição que está a cargo das CAP”, desejando bom trabalho a quem tem de assumir funções.
Na análise à forma como o processo decorreu e que motivou uma exposição de Manuel Sousa para a Assembleia da república, o Coordenador da Juventude Socialista de Ílhavo “entende que o modo como foi definida a Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas de Ílhavo demonstra por parte da Direção Regional de Educação do Centro falta de transparência e atropelo às linhas orientadoras definidas para a criação destas comissões”.
Considera que a Escola Secundária Dr. José Carlos Celestino Gomes deveria estar representada na CAP “como indicado pelo Governo e prática usada em todo o país.
A JS destaca o bom exemplo do processo no Agrupamento de Escolas da Gafanha da Nazaré, onde considera ter existido “normalidade” sendo que a CAP do Agrupamento de Escolas da Gafanha da Nazaré inclui, na sua composição, membros da Direcção da Escola-Sede, a Escola Secundária da Gafanha da Nazaré.
Em Ílhavo, a JS regista a falta de explicações por parte da DREC, o que para a Juventude “é deplorável por não decorrer com a transparência a que uma instituição pública está necessariamente obrigada”. |