O PS pede a retirada dos tapumes para o estaleiro de construção da ponte pedonal e o PSD diz que será importante definir a situação rapidamente mas da parte da autarquia chega a informação de que a vedação depende do futuro da obra e das negociações entre empresas para a construção da ponte.
“Enquanto não constrói a ponte, mande lá retirar os taipais”, pediu o vogal socialista Pedro Pires da Rosa, lembrando que a zona em causa é ponto de passagem obrigatório dos visitantes e ainda mais concorrida na época de Verão. Em tom irónico, antevê que os turistas façam o seu próprio roteiro de obras deixadas por acabar. Começariam no prédio embargado da Avenida Lourenço Peixinho, retornam nas pontes paradas do, terminando “em êxtase na referência turística que são nos taipais do Rossio”.
O porta-voz do PSD disse “compreender” a preocupação da “má imagem no Rossio. “Ou se inicia a obra ou realmente se tiram os taipais”, concordou Manuel António Coimbra. “Há certos recordes que devem estar com outros”, acrescentou, lembrando as dificuldades sentidas, no tempo da gestão socialista, nomeadamente a correção da ponte da Agras, “uma atração turística”; o chamado prédio da Vigor, anos a fio à espera de conclusão; ou os “taipais” que rodearam a praça Marquês do Pombral durante a construção do parque subterrâneo.
Élio Maia esclarece que as negociações continuam e que não há avanços em relação à última informação avançada pela autarquia. Diz que ainda não há novidades nos contactos mantidos entre o empreiteiro da ponte pedonal do canal central e eventuais interessados na cessão da posição contratual. |