Após o lançamento do concurso público para a edificação do novo Laboratório de Ciências Oceanográficas, na Gafanha da Nazaré, perto do Jardim Oudinot, foi esta tarde assinado, no grande auditório do Museu de Ílhavo, um protocolo que compromete a Câmara Municipal de Ílhavo, Administração do Porto de Aveiro e a Universidade de Aveiro, neste projecto cientifico oceânico, orçado em perto de cinco milhões de euros. Ribau Esteves, apresentou publicamente a “Política Municipal de Mar” e antecipou o tema do próximo ano lectivo ilhavense que versará a "Terra e Oceanos - Lugares de Empreender". "Defendemos uma lógica de cultivar cedo o espírito empreendedor nos jovens e potenciar investimento na terra e paralelamente no oceano, que é um mar de oportunidades para empreender, tem de se investir mais aí, estamos muito carentes de investimento e ideias que potenciem o emprego e mais riqueza", disse. O projecto ECOMARE, da Universidade de Aveiro, foi referenciado pelo Reitor. "Será uma infraestrutura cientifica que articulará serviços e competências, contribuirá com produtos e serviços inovadores, tendo em atenção as alterações globais em termos de sustentabilidade ambiental, é um velho anseio meu, o Laboratório Oceanográfico da Barra contou com a minha prestação há uns anos, temos de ter capacidade de investigação instalada com acesso directo e fácil ao meio aquático", sublinhou Manuel Assunção. José Luís Cacho, Presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro, falou do investimento feito na "Economia do Mar", e fez referencia à necessidade de "actualizar o Plano Estratégico do Porto de Aveiro", referindo que "está na hora de se começar a pensar na actualização dos planos gerais, para isso queremos envolver as entidades da Comunidade Portuária, teremos de ter uma visão reformulada para o Porto, até porque queremos que seja um centro de negócios e o motor de desenvolvimento da economia do mar", disse. |