António Costa representa Portugal na Taça do Mundo de Lisboa. O atleta da Associação Académica da Universidade de Aveiro vai representar Portugal na categoria de +100 Kg. A competição realiza-se nos próximos dias 9 e 10 de Junho em Lisboa. É a mais importante prova realizada em Portugal este ano e, pela primeira vez na história, um atleta aveirense vai defender as cores de lusas neste certame.
António Costa compete no dia de Portugal, 10 de Junho, contra atleta bem mais cotados e experientes. “É uma prova de um nível altíssimo. Vão cá estar atletas que vão marcar presença nos Jogos Olímpicos. Mas vou lá para dar o melhor e honrar as cores da nossa bandeira”.
Numa prova que se entende como um último teste para a maioria dos atletas apurados para os Jogos Olímpicos de Londres, são poucos os atletas que tem o privilégio de nela participar. “Nesta prova só podem participar atletas convocados pela Federação Portuguesa de Judo, ou atletas que tenham demonstrado nível para lutarem por um bom resultado”, refere António Costa.
“Eu não fui convocado num primeiro momento, mas vou a expensas próprias, porque estou sempre disposto a representar o meu país. Quando liguei para a Federação foi logo aceite a minha participação, sem necessitar de tempo de espera para ter uma resposta. Isso é bom, e demonstra que vêem em mim capacidade e nível para este tipo de eventos”.
António Costa, que conta neste momento com 30 anos, vê já perto o final da carreira competitiva, mas nem isso o faz abrandar nos treinos e na maneira como treinar e pratica Judo.
"30 anos não me deixam dizer que sou jovem, mas ainda não me penso reformar. Sei que estou mais perto do final da carreira do que do inicio, mas vamos ver até quando os meus joelhos e costas me deixam competir. Ainda há muita chama aqui dentro. Vamos ver até quando. Esta não será certamente a última prova, como já disseram, de certeza. Gostava de competir mais uns anitos ainda, vamos ver se tenho condições para isso, mas vai depender muito dos apoios que tiver, já que isto são despesas avultadas e difíceis de suportar. Vamos ver se conseguimos fazer coisas bonitas com o pouco que temos”. |