A Assembleia Geral de Credores que se realizará em data a marcar hoje pelo juiz do Tribunal de Comércio da Comarca do Baixo Vouga irá analisar e votar o plano de insolvência da Empresa de Trabalho Temporário (ETP) de Aveiro, que prevê a “revogação por mútuo acordo do contrato de trabalho com 10 trabalhadores”. O plano prevê uma indemnização de 435 mil euros, através de um financiamento, mediante um empréstimo a contrair pelo Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro.
Os créditos reconhecidos no processo de insolvência são os salários dos estivadores em atraso de Janeiro e Fevereiro de 2012, subsídio de férias e Natal de 2011, totalizando 213.057 euros. Estes valores serão executados em três anos, sendo a última prestação em Junho de 2015. Até 2019, serão pagas as dívidas aos restantes credores.
Segundo a administradora da empresa, Paula Mattamouros Resende, os custos com pessoal, em 2010, absorveram praticamente o volume de facturação da empresa: representaram cerca de 99,8 por cento na estrutura de proveitos operacionais. Em 2011, esse valor superou em cerca de 7,7 por cento o valor da facturação anual.
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