Quatro homens e uma mulher estão a ser julgados no Tribunal de Aveiro por burlas que lesaram vários clientes da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em milhares de euros.
Um dos arguidos, com alguns conhecimentos informáticos, terá conseguido criar um esquema que lhe permitia obter os dados de acesso às contas bancárias através da internet. Os restantes estavam incumbidos de assegurar que as quantias que eram retiradas dessas contas eram transferidas para outras que pertenciam a amigos, que desconheceriam o engodo.
Tratou-se de uma artimanha que puseram em prática durante algum tempo, em 2008, e que passava pela obtenção ilegal de dados pessoais via electrónica, conhecida como “phishing”.
Convictas de que estavam a aceder à página do seu banco, as vítimas digitavam o seu nome de utilizador e códigos de acesso completos, mas, afinal, consultavam uma imagem muito semelhante, criada pelo suspeito. Estavam a ser alvo de uma fraude electrónica, em que o presumível burlão se fez passar pela instituição bancária enviando uma comunicação que parecia ser oficial - os lesados eram os utilizadores mais inexperientes.
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