A vistoria final do ferry que a ligação a São Jacinto só deverá estar concluída em meados do mês junho e o concurso para um novo ferry depende do visto do Tribunal de Contas. A Câmara de Aveiro explica que essa será a única forma de assegurar o transporte ao longo do ano mesmo quando uma das embarcações tiver que ir para doca seca.
A autarquia esclarece que a paragem do ferry “Cale de Aveiro” fica a dever-se à manutenção regular. Adianta tratar-se de trabalhos de recuperação e manutenção a decorrer no Estaleiro Navalria numa operação periódica e obrigatória por questões de segurança. Diz que já foram “efetuadas duas vistorias (de casco e motor) em seco, estando a ser cumpridos os prazos estipulados para a reparação”.
Entretanto decorrem tratamentos anticorrosivos necessários para a mesma vistoria. A paragem mais alargada está relacionada com a tipologia da vistoria que de dois em dois anos tem que ser feita a seco “sendo necessária uma reparação mais profunda, quer dos órgãos mecânicos quer da estrutura da embarcação, o que faz aumentar o tempo das mesmas”.
Os passageiros continuam a dispor de ligação fluvial mas as viaturas estão impedidas de fazer a passagem “uma vez que não existe alternativa para este tipo de transporte” e a pausa fica a dever-se “à necessidade de renovação do Certificado de Navegabilidade do Ferryboat por parte do IPTM”.
As travessias são asseguradas pelas lanchas “Santa Joana Princesa” e “Transria”. |