A construção da Alameda da Cidade de Oliveira do Bairro não vai ser concluída dentro do prazo (Novembro de 2012), assumiu, na penúltima quinta-feira, durante uma sessão de esclarecimento sobre a Alameda, no Espaço Inovação, Rui Morais, engenheiro responsável pela obra.
Rui Morais sublinhou que “fruto de algumas alterações não vamos conseguir cumprir o prazo”. No entanto, ao JB, Mário João explicou que “a empreitada da futura Alameda da Cidade segue a bom ritmo, dentro do prazo do contrato, e, nesta fase, o menos importante é estarmos a antecipar cenários. Naturalmente que, dentro do enquadramento legal, será perfeitamente compreensível que numa obra desta envergadura – onde houve necessidade de implementar infraestruturas para gás, fibra óptica, abastecimento de água, águas pluviais e residuais, e redes de telecomunicações, e alguns casos rebaixar as existentes – haja necessidade de mais tempo”. Contudo, o edil defende que “aquilo em que estamos neste momento concentrados e bastante empenhados, juntamente com a empresa, é no avanço da obra”.
População alheada. Com fraca adesão e apenas com quatro intervenções, Mário João Oliveira começou por explicar, aos presentes no Espaço Inovação, a magnitude do projeto que vai criar melhores condições para os residentes e para os comerciantes.
O autarca voltou a apelar para que a população, sempre que tenha dúvidas, venha às reuniões de Câmara de âmbito público e que procure esclarecimentos.
Prometeu ainda continuar a apelar ao empreiteiro para que tenha em conta o pó e a lama.
“Não há um projeto novo.” Rui Morais, engenheiro responsável pela obra, explicou que o estudo prévio foi feito pela câmara, enquanto que o projeto rodoviário foi efetuado por uma empresa especializada, tenho sido fornecida a situação cadastral das tubagens existentes no local que se revelou muito desajustada à realidade existente. “Tínhamos a informação de que alguns tubos andariam a cerca de 1,5 metros e fomos encontrá-los a 80 cm”, explicou Rui Morais, sublinhando que, “desta forma, têm que ser feitas algumas adaptações ao projeto. Não há aqui um projeto novo, foram é surgindo algumas situações com que não contávamos. Não significa que estas adaptações possam aumentar o custo da obra”. “Em todas as obras surgem trabalhos a mais e trabalhos a menos. Não temos qualquer desvio em relação ao que está concursado”, acrescentou este responsável.
Rui Morais revelou ainda que o separador central vai ter um metro em alguns locais e dois metros no caso do troço que se inicia na rotunda do Pingo Doce, justificando que “a rua do cemitério vai ser rebaixada para ir de encontro à cota da alameda”.
Concluídas 204 cedências. O vice-presidente da Câmara, Joaquim Oliveira, deixou claro que “o projeto é um só, com as devidas alterações ou adaptações que estão a ser efetuadas”, sublinhando que “o projeto esteve em discussão pública”.
Joaquim Santos referiu ainda que “neste momento estão concluídas 204 cedências de terrenos, o que corresponde a mais de 90% das contratualizações. Devem faltar cerca de 8%, mas vamos conseguir”.
Esclareceu ainda que a “Alameda tem por base o cumprimento total do único Plano Pormenor em vigor”, afirmando que “a autarquia tem investido num conjunto de espaços verdes, nomeadamente no futuro Parque Verde, onde já estão adquiridos mais de dez hectares de terrenos e o parque dos pinheiros mansos está revitalizado”.
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