O presidente da Câmara de Aveiro, Élio Maia, referiu-se a um Governo que “não se percebe”, no seu discurso do feriado municipal, na noite da passada sexta-feira. Na ocasião, fez o balanço do último ano, falou sobre as obras em curso, mas foi a falta de dinheiro decorrente, fundamentalmente, de cortes que preocupa o autarca.
Por isso, continua a opção pela execução de projectos suportada por fundos comunitários a 80 por cento. “Já não bastavam as terríveis dificuldades derivadas das quase 300 centenas de passivo” que a maioria PSD/CDS registou em finais de 2005. Contudo, a situação estava a ficar melhor. “Numa altura em que estava controlada esta situação, em que tinha sido iniciado um processo seguro e sólido de recuperação, cai-nos em cima a situação do país e a situação da Europa”, lamenta. A seguir, entrou em defesa das autarquias e dos funcionários públicos.
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