Remetida pela comissão de utentes da Televisão Digital Terrestre (TDT) do concelho de Vagos, uma exposição a pedir a intervenção do primeiro-ministro para que fossem corrigidas as alegadas deficiências da má difusão do sinal, nos municípios de Vagos e Mira, parece ter dado resultado.
O documento, que antes fora apresentado a várias entidades, nomeadamente à Portugal Telecom, ANACOM, Provedor do Telespetador, Câmara de Vagos e Junta de Freguesia, foi “parar” ao gabinete de Miguel Relvas que lhe terá dado tratamento adequado. “Estamos realmente satisfeitos, porque a qualidade do sinal melhorou substancialmente”, disse, ao JB, Arsénio Pimentel, um dos subscritores da referida exposição.
Em causa estava, contrariamente ao que seria de esperar face à informação veiculada pela ANACOM, a “quebra de qualidade e cortes de sinal muito longos”. Tal situação “obrigou” muitos utentes a mudar de novo para a analógica, enquanto outros, a braços com problemas na TDT, optavam por “regressar” outra vez à analógica, depois de terem adquirido descodificadores, antenas e televisores de melhor qualidade.
Enquanto isso, colaboradores da PT “cansam as pessoas com tanta pressão e tanta publicidade enganosa, que conseguem fazer contratos MEO até com quem não tem condições para pagar”, lê-se naquele documento, que pede a melhoria da rede TDT.
Alega que o recurso ao satélite “não é a melhor solução”, por ter limitações e exigir parabólica, para além de cablagem nos compartimentos da casa com televisor. “Os recetores de satélite ficam muito caros, a partir do terceiro, e só podem ser vendidos pela PT”, alerta a comissão de utentes.
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Eduardo Jaques/colaborador
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