As contas do Município de Aveiro continuam em situação de desequilíbrio financeiro, de acordo com a maioria dos indicadores. No endividamento liquido, o limite de 100,3 milhões de euros foi ultrapassado em 269 mil euros, mas denota uma tendência positiva, segundo garantiu o Vereador das Finanças. Quanto aos passivos financeiros, a Câmara regista mais 56 milhões de euros do que a lei prevê. Só em 2016, a manter-se o ritmo atual, ficará dentro dos limites. O prazo médio de pagamento foi de 338 dias, muito mais do que os 180 tolerados. Pedro Ferreira continua a afastar o cenário de ruptura financeira. "O Município tem um plano ao abrigo de um desequilíbrio conjuntural". Só nas dividas a fornecedores é que a Câmara “não está em desequilíbrio”. Dos 25 milhões de euros, de máximo permitido, tem 22 milhões. O Plano de Saneamento Financeiro (PSF), ao abrigo do qual se fez uma operação bancária de 58 milhões de euros em 2008, tem conclusão prevista para 2020 mas prevê-se que ajude a colocar as contas dentro dos limites em 2016. Está, assim, a meio caminho. |