A empreitada do serviço de urgência básica do Hospital Distrital de Águeda (HDA) foi suspensa para ser reavaliada. A má notícia chegou ao presidente da Câmara, Gil Nadais, que se mostra preocupado com a decisão. 2,1 milhões de euros de investimento podem escapar deixando em risco o funcionamento do atendimento de emergência que evitou a primeira grande reestruturação, ainda no tempo do ministro Correia de Campos.
“Estavam previstas obras no serviço de urgência no Hospital de Águeda para que reunisse as condições mínimas de instalações que estão tipificadas para este tipo de serviço. Tomámos conhecimento há poucos dias que não iriam ser executadas. A razão indicada é a reavaliação do projeto. Num projeto em que a componente nacional é inferior a 300 mil euros, que cuja obra já se encontra adjudicada, limitando-se a dotar o Hospital, com os requisitos mínimos para servir bem a população e onde é riscada uma indemnização ao empreiteiro que pode ser superior ao valor da comparticipação nacional permita-nos questionar: o que vai
ser reavaliado”, questionou o autarca na presença do Presidente da República.
A empreitada chegou a ser adjudicada em Março do ano passado pela administração do Hospital de Águeda, mas o Tribunal de Contas recusou dar visto, por entender que deveria ser da responsabilidade do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, então recém criado mas que só nomeado, com a administração, já este ano. A 6 de Fevereiro passado, a entidade gestora dos fundos comunitários propôs a rescisão unilateral do contrato de financiamento, prestes a caducar, por não ver a obra avançar. |