O militar da GNR de Cucujães (Oliveira de Azeméis), que, em Janeiro passado, a Polícia Judiciária (PJ) do Porto constituiu arguido por suspeitas de que estivesse envolvido em negócios ilícitos, já foi acusado pelo Ministério Público (MP).
O cabo, de 49 anos, e um familiar são, agora, suspeitos do crime de tráfico de estupefacientes agravado e outro de tráfico e mediação de armas.
António Gomes e o seu primo, António Gonçalves, terão planeado a importação de 52 quilos de cocaína e duas armas de fogo (uma pistola Uzi e uma Glock), que chegaram ao porto de Leixões dentro de dois contentores de tijoleira, de acordo com uma notícia publicada recentemente no jornal “Correio da Manhã”.
O crime foi descoberto em Julho de 2011, quando os inspectores da PJ abordaram António Gonçalves – que levantou a carga, mas não a declarou –, junto a um armazém situado em Alfena. Caberia, aliás, a este suspeito, a tarefa de encontrar um local para guardar as armas de calibre de guerra e a droga que, presumivelmente, abasteceria o mercado nacional.
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