Ainda a notícia relacionada com o projecto da Ponte pedonal em Aveiro. O empreiteiro que venceu o concurso, recusa fazer a Ponte, justificando a decisão com "o tempo de paragem da obra, que deveria ser feita em seis meses, mas que ultrapassou largamente os 10 por cento do prazo previsto para a sua realização, havendo por isso motivos legais para pedir a rescisão do contrato". Na última sessão da Assembleia Municipal, o líder autárquico, Élio Maia assegurou que a empresa invoca prejuízos e pede mais dinheiro pela obra. "Pedimos uma reunião com os responsáveis da empresa, que decorreu em finais de Março, onde a empresa colocou a situação de ser previsível um prejuízo significativo se realiza-se a obra e pediu à Câmara para pagar um valor superior ao da empreitada, de forma a ser ressarcida desse prejuízo, nós não aceitámos nem discutimos este assunto, tendo sido transmitido à empresa que ela teria, um de dois caminhos, ou realizava a obra nos exactos termos que constavam do concurso e contrato ou rescindia o contrato", disse. "A Lei faculta-nos três hipóteses, ou a cessação da posição contratual em que a empresa cede a outra empresa o contrato nas mesmas condições, ou um ajuste directo a outra empresa desde que a mesma aceite todas as condições expressas no contrato ou então a realização de um novo concurso, estamos a avaliar a situação e esperamos desenvolvimentos para breve", acrescentou o autarca. |