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20-04-2012

BE exige explicações à Câmara sobre o contrato de construção da Ponte do Canal Central.


O Bloco de Esquerda (BE) refere em comunicado enviado à redacção Terra Nova que "Élio Maia falta novamente com a verdade aos ...

O Bloco de Esquerda (BE) refere em comunicado enviado à redacção Terra Nova que "Élio Maia falta novamente com a verdade aos aveirenses".

"O presidente da autarquia informou que está em contacto com o empreiteiro para que as obras da Ponte do Canal Central recomecem urgentemente. Na verdade, é a própria autarquia que está a ser pressionada pelo não cumprimento dos prazos", sublinham os bloquistas que adiantam que "este episódio deita por terra o argumento de Élio Maia para construir a ponte contra a vontade popular. O Presidente sempre afirmou ser impossível não construir a Ponte pedonal uma vez que já estava contratualizada e a quebra desse contrato custaria uma avultada indemnização que a autarquia não poderia comportar. Vemos agora que esse contrato foi rasgado pela construtora".

O Bloco de Esquerda "exige" que o executivo de Élio Maia revele "os parâmetros do contrato". "O exercício democrático pauta-se pela transparência, Élio Maia tem que revelar se a empresa de construção pediu uma indemnização e se o contrato que o seu executivo assumiu prevê algum pagamento por obra não realizada". O Bloco de Esquerda refere que "a prepotência do executivo PSD/CDS-PP não têm limites". "Apesar do seu argumento para prosseguir a obra contra a vontade da população ter colapsado mantém a intenção de construir a ponte pedonal. Este facto coloca em evidência a falta de seriedade com que o executivo camarário tem abordado o debate público em torno desta questão".

A Construções Europa Ar-Lindo, a empresa à qual foi entregue a construção da polémica ponte, irá rescindir o contrato devido aos atrasos do início da obra. A Câmara de Aveiro definiu um tempo de construção para a obra que, "por se saber polémica, não seria atingível".

"O executivo PSD/CDS revela o seu completo desprezo pelos aveirenses, primeiro ao avançar com uma obra recusada pela população, depois por contratualizar a mesma sem as condições reunidas para assegurar o contrato".


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