A Quercus denuncia a existência de lixeiras a céu aberto, em Vagos, do conhecimento de organismos públicos. Depois das queixas aos organismos oficiais, diz que agora resta a denúncia pública porque as autoridades parecem incapazes de resolver o problema.

“Para além das coimas a aplicar aos infractores e a quem é verdadeiramente responsável, vamos avaliar a capacidade das entidades do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território em mandar retirar todo o lixo ali depositado, analisar se há infiltração de poluentes perigosos nos solos e mandar recuperar paisagisticamente os locais”.

O levantamento surgiu por ocasião da iniciativa “Limpar Portugal”, realizada no dia 24 de Março, em que a Quercus detetou “duas situações em que as Juntas de Freguesia promovem despejos de todo o tipo de resíduos, em terrenos sem qualquer tipo de vedação e sem qualquer controlo do que ali é despejado. Mais grave ainda é a possibilidade de numa destas lixeiras, que a Junta de Freguesia gere como um aterro sanitário, ter havido um apoio financeiro do próprio município”.

Sem mencionar os nomes, os dirigentes da Quercus revelam que “nestas lixeiras são despejados entulhos de obras e resíduos de trabalhos de jardinagem, pneus velhos, lixos domésticos e plásticos” advertindo para a possibilidade de haver resíduos já enterrados com efeitos na contaminação de águas subterrâneas.