José Eduardo Matos reuniu ontem o Executivo estarrejense para “prestar contas”, começando por justificar que “2011 foi um ano em que Portugal mudou”, o que “implicou alterações substanciais em relação ao que era prática”.
Em virtude da mudança do paradigma da gestão autárquica, a Câmara Municipal de Estarreja tem vindo a reduzir o seu orçamento, ao longo dos últimos três anos, “o que reflecte a nossa prudência”, justifica o edil, acrescentando que quando começou a “emagrecer” o documento “ninguém previa o que estava para vir”.
Por isso, chegados aqui, o Relatório de Contas ontem apresentado é 30 por cento mais contido do que era então, o que, nas palavras de José Eduardo Matos, denota “um esforço de resistência”.
Segundo os documentos revelados, “conseguiu-se que, em 2011, as nossas receitas correntes suportassem as nossas despesas correntes, o que é um indicador de relevo, dado não serem muitas as câmaras que o conseguem”, frisou. Neste particular, sublinhou “a redução das despesas correntes em 20 por cento”
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