A imagem já se tornou rotina, sobretudo em dias de sol: andam às dezenas, homens e mulheres, jovens e mais velhos, armados de ancinhos, pequenos sachos, baldes e galochas.
Todos de olhos postos no fundo da Ria, destapado pela maré baixa, procuram amêijoas, berbigão, canivetes. A apanha de bivalves na Ria para consumo ou venda imediatos está proibida desde quinta-feira.
Mas isso não impede as pessoas de arriscarem a apanha ilegal. “Anda muita gente a governar-se com isto porque continuam a apanhar, apesar de estar proibido”, queixa-se Domingas Brandão, mariscadora da Torreira que se vê obrigada a ficar em terra enquanto durar a limitação.
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